Neste artigo será abordado:
Reserva de emergência.
Reserva de emergência ou fundo de emergência, é uma quantia de dinheiro que se guarda para ser usada em uma situação de emergência. Em levantamento feito pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), 85% da população brasileira tem consciência da importância de se guardar dinheiro, mas 52% ou seja mais da metade dos brasileiros não possuem nenhuma reserva financeira. Isso mostra que falta disciplina quando o assunto é dinheiro, por esse motivo as pessoas continuam sofrendo para pagar suas contas. Em outros dados agora levantados pela CNLD em outubro de 2019, metade dos consumidores brasileiros precisou recorrer ao crédito em agosto (empréstimos, financiamentos, crediário ou cartão de crédito), fazendo as pessoas ficarem mais endividadas.Por isso é tão importante ter uma reserva de emergência. Sem ela, tanto o presente quanto o futuro das famílias ficam comprometidos. Mas calma, ainda é possível reverter essa situação. Só é preciso ter disciplina e vontade de querer mudar. Irei te ajudar fazendo um resumo do que eu aprendi sobre reserva de emergência.Especialistas aconselham que para as pessoas que tem estabilidade, salário fixo é ter no mínimo seis meses de reserva, levando em consideração a possibilidade de um ano. Já para quem é autônomo ou empreendedor, esta reserva precisa que seja de no mínimo um ano. Vale salientar que quanto mais melhor. É preciso levar em conta que essa reserva não é seu salário e nem todas as suas despesas, mas apenas as despesas essenciais. Logo se houver uma emergência você não contará com o dinheiro do lazer com a família ou aquele happy hour.
Como criar sua reserva de emergência?
Antes de mais nada, você precisará dar um passo atrás para criar um planejamento prévio.
- Organize suas contas
- Calcule quanto vc ganha de fato, descontados os impostos.
- Calcule suas despesas: inclua gastos fixos (aluguel, conta de água, energia, etc.) e os gastos variáveis (cartão de crédito).
- O próximo passo é criar uma meta de valor, o quanto você quer guardar todo mês, mas é preciso ser bem realista com esse valor, ok? Ele precisa ser de acordo com as contas que você fez e o que de fato sobra no fim do mês.
Poupe aos poucos, com foco e paciência para organizar e planejar suas finanças, além das dicas dadas até aqui você vai guardar dinheiro de forma simples e eficiente.
Fique atento:
Conheça as suas receitas;
Estabeleça um valor para para poupar todo mês;
Pense no curto, médio e longo prazo;
Você também pode estabelecer uma meta de gastos mensais;
Fique de olho nos gastos parcelados;
Corte gastos desnecessários;
Então é preciso entender que o primeiro passo para se criar uma reserva de emergência é evitar dívidas e empréstimos. Mesmo com pouco dinheiro, é possível agir mais rápido ao invés de contrair empréstimos, ir em busca de crédito. Muitos especialistas afirmam que para quem é CLT esse fundo dever ser de pelo menos seis meses. Se você é um empreendedor ou não tem um emprego formal, o fundo de emergência é crucial para manter o equilíbrio da sua vida financeira.
Não espere o problema acontecer para agir! Esteja preparado e mantenha as suas finanças sob controle.
Ao juntar dinheiro e construir seu fundo, onde deixar a reserva de emergência? Qual a aplicação financeira ideal para isso?
Quando se pensa em fundo de emergência, muitas pessoas lembram da caderneta de poupança. Porém, existem alternativas que podem ser mais atrativas para seu dinheiro. Basta lembrar de 2019, quando o seu retorno real foi de -0,05%. Ou seja, a poupança teve rentabilidade negativa, perdendo para a inflação.
Fugindo da caderneta, você encontra investimentos para a reserva de emergência com rendimentos mais atrativos e que são tão seguros quanto ela.
Leia também: Quais os títulos do Tesouro Direto?
Onde você vai guardar sua reserva de emergência?
Você pode estar pensando na caderneta de poupança, mas com toda certeza existem investimentos bem melhores que ela.
1. Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título de renda fixa emitido pelo governo. Basicamente você empresta dinheiro para o governo, onde ele investe seu dinheiro em financiamentos para educação, saúde e infraestrutura. Com isso você recebe uma taxa de rentabilidade que é a própria taxa Selic anual. Por possuir liquidez diária, o Tesouro Selic é ideal para compor sua reserva de emergência. Todos os dias você verá os rendimentos disponíveis em sua conta. Além de possuir baixa volatilidade, ou seja, o preço de compra fica muito próximo do preço da venda, com isso as perdas são pequenas caso você solicite os resgate.
Sua venda pode ser feita a qualquer momento, pois quem faz a compra é o próprio governo. Você solicita o resgate e no próximo dia útil o dinheiro cai na sua conta.
2. CDB com liquidez diária
O CDB, Certificado de Depósitos Bancários, com liquidez diária, também pode ser uma boa alternativa para sua reserva. Você pode encontrá-los com taxas de rentabilidade próximas ou maiores que o CDI, que são os Certificados de Depósitos Interbancários. Com isso você poderá ter uma reserva de boa remuneração e com a vantagem de resgatar o dinheiro a qualquer momento, diferente do Tesouro Selic. Outro ponto positivo é que ele é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Acesse o site http://www.fgc.org.br para tirar suas dúvidas. Desta forma se a instituição quebrar você não perde o que investiu.
3. LCI e LCA com liquidez diária
A LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são títulos de renda fixa do setor privado. Por suas taxas de rentabilidade serem semelhantes ao CDB e terem isenção de tributos, fazem com que o LCI e LCA sejam bem atrativos para sua reserva de emergência. Com isso os rendimentos brutos são iguais ao líquidos. Então, você conta com bom retorno, facilidade no resgate e ausência de taxas. No entanto, é preciso simular o investimento.
4. Fundos de renda fixa
Os Fundos de Renda Fixa são carteiras que investem, no mínimo, 80% do patrimônio em títulos de renda fixa como, Tesouro Direto. Ele apresenta o diferencial de ter um gestor profissional que faz as alocações de ativos e acompanha diariamente a aplicação. O objetivo é conseguir o melhor rendimento.
Por ser composto por títulos de renda fixa, os retornos, geralmente, são próximos ao CDI. Os melhores fundos conseguem desempenhos bastante atrativos.
Para o fundo de emergência, o ideal é que esta aplicação tenha prazo de liquidação em até D+1. Caso você precise do valor investido com urgência, não haverá transtornos. Um ponto de atenção é que os fundos de renda fixa não possuem a garantia do FGC. Portanto, é necessário avaliar a nota de rating do emissor. Quanto maior ela estiver, menor a possibilidade de falência.
5. Fundos DI
Outra alternativa para fundo de emergência é o Fundo DI. Ele é um fundo de investimento referenciado na taxa DI, que é o próprio CDI. Assim, a composição é feita com ativos da renda fixa indexados à taxa CDI. Portanto, se você quer ter uma reserva com boa rentabilidade, essa pode ser uma opção.
Como nos fundos de renda fixa, os fundos DI também não possuem cobertura do FGC, ou seja, você precisa analisar o rating da instituição emissora.
Os fundos de investimentos possuem taxa de administração. Alguns deles têm ainda a taxa de performance, quando a rentabilidade supera o previsto. Esses custos devem ser considerados antes de investir, com o intuito de saber se os rendimentos são maiores que as despesas.
Podemos concluir que:
Ter uma reserva de emergência é como pagar um seguro. Esse dinheiro vai servir para você se preparar em caso de necessidade. Sendo assim, é muito importante planejar e colocar em prática a sua reserva de emergência.
Fonte de pesquisa site da rico.
